Diversos contatos realizados após o Seminário do MCI Imprimir
Qui, 22 de Novembro de 2012 15:15

O Coordenador Geral da Secoya aproveitou a oportunidade do convite realizado pelo MCI para realizar diversos contatos importantes no sentido de consolidar parcerias e divulgar a realidade do povo Yanomami.

Participou da reunião da Associação de Apoio ao Povo Yanomami-AYA com o objetivo de atualizar as informações a respeito da realidade do povo Yanomami e da política indigenista oficial do governo Dilma. Houve encontros com novos membros em potencial da AYA e mesmo com alguns de seus doadores.

Isto possibilitou ainda reunião de Sr. Bernard Comoli da AYA e Silvio Cavuscens da Secoya com o Sr. Jacques Robert, da prefeitura de Meyrin/Genebra-Suíça, o intuito de discutir as possibilidades de apresentação de novo projeto de apoio ao processo organizativo Yanomami para 2013.

Foram ainda realizados contato com o representante da Comissão Terceiro-Mundo da Igreja Católica de Genebra-COTMEC para divulgar matéria no jornal dessa instituição. Articulações foram ainda realizadas com jornalista do Jornal “Le Courrier” de Genebra para o qual será divulgado uma matéria em breve.

Além disso, o Coordenador da Secoya encontrou-se com as Senhoras Sylvie Dugeay e Sophie Recordon, responsáveis na entidade de Cooperação Terre des Hommes Suíça/Genebra pelo Projeto de Educação Escolar Diferenciado da Secoya, traçando os novos rumos para os próximos anos.

Uma palestra sobre o trabalho da Secoya foi também realizado perante o grupo Ecogia, que reúne pessoas que se interessaram para a problemática indígena e já ofereceram um pequeno apoio para a reforma da sede da Secoya em Santa Isabel do Rio Negro.

No decorrer dessa viagem, verificou-se mais uma vez a dificuldade de estabelecer novas parcerias em função da reorientação das instituições da cooperação internacional que deixaram de considerar o Brasil como país prioritário. Isto se deve a imagem veiculada fora do país e ao seu desempenho na qualidade de sexta potência econômica do mundo. Todavia, há pouca compreensão da realidade sócio-econômica desse Brasil plural, inclusive diante das enormes desigualdades sociais que perduram, sendo a região Amazônica a região de piores indicadores sociais. Neste contexto, não se pode esquecer que muitas ações da sociedade civil organizada que vinham sendo apoiados pela cooperação internacional, não são assumidos pelo governo.