Governo lança cartilha na tentativa de combater sub-registro entre indígenas PDF Imprimir E-mail
Qui, 08 de Maio de 2014 19:17

O governo federal estima que 600 mil crianças com até 10 anos não tenham certidão de nascimento no país, sendo que mais da metade delas vivem em aldeias indígenas

Foto: Paula Laboissière - Agência Brasil

Ao todo, 68 etnias serão atendidas – sobretudo nas regiões Norte e Nordeste do país, onde há maiores índices de sub-registro (Agência Brasil)

A Secretaria de Direitos Humanos, em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), lançou nesta segunda-feira (28) uma cartilha na tentativa de erradicar o sub-registro civil de nascimento entre povos indígenas. A estimativa é que 600 mil crianças com até 10 anos não tenham certidão de nascimento no país, sendo que mais da metade delas vivem em aldeias.

Dados do governo federal indicam que, em 2002, o Brasil tinha uma taxa de 20,3% de crianças até 10 anos sem certidão de nascimento. O índice caiu para 6,7% em 2012. A expectativa, segundo a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, é que, até o final deste ano, o sub-registro no país chegue a menos de 5%, percentual considerado erradicado pelas Nações Unidas.

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Educação indígena em debate PDF Imprimir E-mail
Qui, 08 de Maio de 2014 19:11

Lançamento do 1º Fórum de Educação Indígena do Amazonas acontece hoje e deve reunir mais de 150 professores e especialistas

Vinte e cinco anos depois da primeira mobilização de professores e estudiosos iniciar a luta pela inclusão da educação indígena no Estado, representantes de instituições e prefeituras do Amazonas e Roraima, Organizações Não-Governamentais (Ongs), universidades e professores da rede escolar indígena se reúnem para o lançamento do 1º Fórum de Educação Indígena do Estado do Amazonas.

O lançamento do fórum - iniciativa inédita para reunir especialistas, promover o intercâmbio de experiências e formular novas políticas públicas para a educação indígena - acontece às 16h de hoje, no Centro de Formação Maromba, localizado na rua da Maromba, bairro São Geral, Zona Centro-Sul.

Discutir e formular novas propostas para desenvolver a educação indígena no Amazonas é a principal proposta do fórum, segundo o professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e membro da comissão coordenadora do evento, Gersen Baniwa.

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Dom Tomás, o eterno militante da causa indígena PDF Imprimir E-mail
Qui, 08 de Maio de 2014 19:04

Dom Tomás participando da XIX Assembleia Geral do Cimi, em 2011

Às 23hs30min de ontem, dia 2 de maio, disse-nos adeus o incansável guerrilheiro das grandes causas da humanidade. Profeta e conselheiro, estrategista e sonhador, Dom Tomás foi um homem de muitas causas. Assim como a mensagem do Evangelho, nunca se deixou limitar pelas fronteiras, ultrapassou todas elas para defender a vida. Nessa sua missão transfronteiriça assumiu as lutas dos povos indígenas como uma das suas prioridades. Por essa razão, percorreu todo o Brasil para apoiar as justas reivindicações dos povos originários em defesa de seus territórios tradicionais e de suas formas próprias de vida. Depois de ter participado da fundação do Cimi e ter exercido a função de vice-presidente e presidente, tornou-se padrinho honorário da entidade. Sua partida nos deixa grande saudade provocada pelo sentimento de perda, mas nossa certeza na ressureição nos consola e nos torna conscientes de que seu compromisso com causa dos indígenas, assim como com a causa de todos os povos agora será eterno.

Fonte: Cimi - Conselho Indigenista Missionário

 
CPT lançará o relatório Conflitos no Campo Brasil 2013 PDF Imprimir E-mail
Qui, 08 de Maio de 2014 18:32

O relatório destaca que houveram 34 assassinatos no campo em 2013, contra 36 no ano anterior

No dia 28 de abril, próxima segunda-feira, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançará sua publicação Conflitos no Campo Brasil 2013. É a 29ª edição do relatório anual que reúne dados sobre os conflitos e violências sofridas pelos trabalhadores e trabalhadoras do campo brasileiro, neles inclusos os indígenas, quilombolas e outros povos tradicionais.

O relatório destaca que houveram 34 assassinatos no campo em 2013, contra 36 no ano anterior. Outros pontos que chamam atenção é que 15 desses assassinatos são de indígenas além de 10 das 15 vítimas de tentativas de assassinato, e 33 das 241 pessoas ameaçadas de morte. Em nenhum outro período houve registro semelhante.

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A Secoya participa do Encontro Anual do Programa E-changer Brasil/CoMundo 2014 PDF Imprimir E-mail
Qua, 23 de Abril de 2014 14:42

Um debate sobre os desafios para os movimentos sociais num ano marcado pelos 50 anos do golpe de Estado que instaurou a ditadura militar no Brasil, pela Copa do Mundo e pelas eleições estaduais e federais inaugurou o encontro anual no dia 21 de abril, no Rio de Janeiro. A escolha do local do encontro foi estratégica e expressa lutas hoje centrais para o país. Sede de partidas da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro se encontra militarizado e a população mais pobre enfrenta um processo de intensas remoções. Conforme nos conta a ativista Carol Pires, militante de direitos humanos e do movimento de arte-educação nas comunidades, as remoções acontecem seja de maneira direta, com despejos anunciados pelo poder público, remoções forçadas das pessoas de suas casas e destruições das mesmas, seja de forma branca, com o aumento do custo de vida nas favelas ocupadas pelas UPPs – Unidades de Polícia Pacificadora. Nesses locais, a presença do Estado, que providencia serviços públicos de segurança e energia elétrica, ao invés de fortalecer as comunidades, favorece especulação imobiliária e a expulsão das populações para áreas ainda mais afastadas e de custo acessível.


Há um processo de higienização e de re-expulsão da população pobre de áreas que antes eram consideradas periféricas e hoje são valorizadas. Nesse cenário, os megaeventos são apenas uma desculpa que esconde os reais interesses de quem promove a especulação (sistema financeiro, grandes corporações da área da construção, empresas de segurança privadas, entre outras). Argumentos absurdos como 'dano estético' à cidade são utilizados sem ressalvas nos processos de desalojamento. Muitas famílias vão embora, cedendo às pressões; outras resistem bravamente, lideradas por mulheres que vêm os territórios onde cresceram e constituíram laços comunitários, bem como seus corpos, serem violados em nome de interesses privados.

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