Assembleia Ye’kwana debate garimpo ilegal e fortalecimento das associações indígenas PDF Imprimir E-mail
Qua, 16 de Julho de 2014 15:49

Os Ye’kwana elegem nova diretoria para sua associação (Apyb), reunindo lideranças que hoje são vistas como a ponta da flecha que se volta contra as ameaças aos povos da Terra Indígena Yanomami- o garimpo ilegal que ainda persiste na área e o descaso das instituições governamentais com a educação e a saúde diferenciada.

A quarta assembleia da Associação do Povo Ye’kwana do Brasil (Apyb) foi realizada entre 18 e 22 de junho na comunidade de Kuratanha, localizada na região de Auaris, na porção noroeste da TI Yanomami. O tema central foi ‘Fortalecimento das Políticas Públicas nas Comunidades e d’as Tradições Culturais do Povo Ye’kwana’ e reuniu cerca de 100 pessoas nas discussões que giraram em torno de pressões e ameaças à Terra Indígena Yanonami, como o garimpo ilegal. Também a educação e saúde diferenciadas nas comunidades indígenas estiveram em pauta.

Posse da nova diretoria da Apyb, no Auaris (RR)

A invasão garimpeira nessa região é grave e as lideranças que subiram o Rio Uraricoera de barco rumo a Auaris para participar da assembleia, avistaram cerca de 20 balsas de garimpeiros no percurso entre a Cachoeira do Macaco e a Cachoeira de Uafaranda. Além disso, cruzaram com três barcos cheios de equipamentos e garimpeiros que rumavam em direção ao Uraricoera. Também identificaram uma nova pista de pouso ilegal em área acima da cachoeira Uafaranda, distante três horas (de barco) da comunidade de Kuratanha, onde o encontro foi realizado. A notícia da proximidade dos garimpeiros deixou todos em alerta. A base estratégica às margens do Rio Uraricoera, montada pela Funai às margens do Rio Uraricoera, inaugurada no fim de março deste ano, não foi ativada ainda.

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Indígenas de Barcelos sofrem perseguições e ameaças PDF Imprimir E-mail
Ter, 15 de Julho de 2014 12:29

O Conselho Indigenista Missionário - CIMI, Regional Norte I (AM;RR), nesta oportunidade, pubicamente denuncia mais uma sórdida campanha de difamação e perseguição, desta feita contra os povos indígenas do Médio rio Negro por organizações sediadas no município de Barcelos (AM), entre elas entidade representativa de segmento recentemente arrolado pelo Ministério Público Federal em processo por prática de crime análogo à escravidão.

Os povos indígenas do Médio rio Negro, região formada pelos municípios de Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, há vários anos estão se organizando e lutando pela demarcação de seus territórios tradicionais. O reconhecimento oficial desses territórios até o momento não aconteceu por omissão e descaso do próprio Governo Federal que, por meio da Fundação Nacional do Índio - Funai, limitou-se a realizar estudos antropológicos há sete nos.

Em nota divulgada no município de Barcelos, por meio das redes sociais e internet, as organizações contrárias à demarcação das terras indígenas disseminam mentiras e preconceitos, jogando a população local contra os direitos dos povos indígenas. Elas reproduzem o mesmo discurso racista e mentiroso usado contra os indígenas da terra Raposa Serra do Sol (RR), contra os Mura (AM), dentre outros povos afetados por grupos anti-indígenas.

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MPF e MPT divulgam carta aberta sobre regularização da cadeia produtiva da piaçava no Amazonas PDF Imprimir E-mail
Ter, 15 de Julho de 2014 12:24

Documento reafirma à população o compromisso das instituições com os direitos fundamentais dos piaçabeiros do rio Negro; classe se reúne com SDS nesta sexta-feira (11)

O Ministério Público Federal (MPF/AM) e o Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11ª Região) divulgaram, nesta quinta-feira (10), uma carta aberta à população do município de Barcelos (a 405 quilômetros de Manaus), na qual defendem a construção de relações de trabalho que respeitem as leis brasileiras e reafirmam o compromisso das duas instituições com os direitos fundamentais dos trabalhadores piaçabeiros do rio Negro.

Em abril deste ano, o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Federal, com o apoio do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal, realizaram operação de resgate de 13 trabalhadores que exerciam as atividades de extração da piaçava em condições análogas às de escravo.

Em paralelo às medidas cíveis e judiciais cabíveis adotadas diante das ilegalidades constatadas, o MPF e o MPT reuniram as instituições e entidades representativas interessadas no tema para propor compromissos formais no processo de regulamentação da atividade produtiva. Após a expedição de duas recomendações, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado (SDS) agendou para esta sexta-feira (11) uma reunião com trabalhadores piaçabeiros, em Barcelos, para discutir o modelo a ser adotado pela cadeia da piaçava.

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Secoya anuncia parceria estratégica com a Embaixada da Suíça PDF Imprimir E-mail
Ter, 01 de Julho de 2014 12:38

No dia 25 de junho 2014, aconteceu na sede da Secoya em Manaus, a Cerimônia para firmar parceria entre a Secoya e a Embaixada da Suíça tendo com objetivo apoiar o projeto: "Promoção de Saúde Pelos Agentes Multiplicadores Yanomami”.

Tal iniciativa está inserida no contexto da Copa do Mundo, que motivou a Embaixada da Suíça, em colaboração com a Associação Suíça de Futebol, em apoiar projetos sociais nas cidades nas quais a equipe de futebol da Suíça jogará as Três primeiras partidas.

O evento que reuniu mais de 40 pessoas, contou com a participação do Embaixador da Suíça no Brasil, Sr. André Regli, bem como representantes dos Consulados Suíços do Rio de Janeiro e de Manaus, do Sr. Peter Gilliéron e do Sr. Alex Mieschero Presidente e Secretário Geral da Associação de Futebol Suíça.  O Prefeito de Manaus Sr. Arthur Neto marcou presença no evento manifestando o seu interesse em participar da cerimônia por achar a iniciativa uma das mais interessantes no contexto da copa do mundo.

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Nota de solidariedade da Secoya pelo Falecimento do Professor Clóvis Palmeiras PDF Imprimir E-mail
Ter, 01 de Julho de 2014 12:27

Caros amigos, parentes e colegas de Clóvis Palmeiras

É com muito pesar que recebemos a notícia do Falecimento do nosso amigo Clóvis Palmeira, companheiro de luta incansável ao lado dos povos indígenas.

Clóvis deixará muita saudade pela pessoa que era, simples, sempre disponível, preocupado com a justiça e a retidão das coisas. Profundo conhecedor da educação indígena e da importância de seus valores para o futuro dos povos indígenas.

Nos últimos anos, atuou intensamente junto com seus colegas no intuito de proporcionar um efetivo espaço de diálogo político para os conselheiros e para o debate da educação escolar indígena. Queria maior visibilidade para esta questão e melhores condições de trabalho para o Conselho. Teve um papel fundamental no fato do Conselho de Educação Escolar Indígena do Amazonas ter se tornado o primeiro Conselho Normativo do país. Infelizmente, este ainda não saiu do papel.

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