Parlamentares lançam manifesto contra violação dos direitos dos povos indígenas PDF Imprimir E-mail
Sex, 22 de Maio de 2015 12:32

As Frentes Parlamentares de Apoio aos Povos Indígenas; Ambientalista; e de Defesa dos Direitos Humanos, em conjunto com entidades públicas e da sociedade civil, lançam um manifesto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/2000, que pretende submeter ao Congresso Nacional a decisão final sobre a demarcação de terras indígenas no Brasil.

Segundo parlamentares que compõem as Frentes, indígenas e especialistas, a proposta fere direitos garantidos na Constituição e significa uma ameaça à sobrevivência de povos tradicionais e também ao equilíbrio do meio ambiente. Entre outras entidades assinam o manifesto: a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Coalizão Pró Unidades de Conservação, Instituto Socioambiental (ISA), Conselho Indigenista Missionário (Cimi), WWF, Central Única dos/as Trabalhadores/as (CUT), Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (Conaq), Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

A PEC 215 e os impactos negativos que ela vai representar na redução dos direitos indígenas foi o tema principal da Plenária que aconteceu na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira, 19 de maio. Organizada pelas Frentes responsáveis pelo manifesto o objetivo foi debater as "ameaças aos direitos fundamentais e PEC 215: democracia, povos indígenas e meio ambiente”.

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Ouro da terra Yanomami era vendido em empresa da Avenida Paulista PDF Imprimir E-mail
Sex, 22 de Maio de 2015 12:19

É na Avenida Paulista, o centro financeiro do país em São Paulo, o destino final do ouro extraído ilegalmente e contrabandeado por uma organização criminosa que devastou rios, florestas e provocou doenças e mortes aos índios da Terra Indígena Yanomami, no Estado de Roraima.

No endereço, segundo investigação da Polícia Federal, funciona uma DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), que é uma das sete instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central para operar no mercado da venda do ouro em lingotes (barras) para clientes no país e no exterior.

Acima de qualquer suspeita nos negócios, a DTVM da Avenida Paulista virou o principal alvo da Operação Warari Koxi da Polícia Federal, que conforme a Amazônia Real publicou, desarticulou a cadeia da extração de minérios dentro da reserva indígena no dia 8 de maio.

Participavam da organização, segundo as investigações, mais de 600 garimpeiros, 30 empresas, que tinham permissão de lavra de garimpo em outros estados, 26 comerciantes locais de venda de ouro de Boa Vista (RR), cinco servidores públicos, inclusive da Funai (Fundação Nacional do Índio). Há indícios do suposto envolvimento de indígenas yanomami no esquema.

A organização criminosa movimentou com a venda do ouro do garimpo ilegal, financiado pela DTVM investigada, R$ 1 bilhão entre os anos de 2013 a 2014, diz a Polícia Federal.

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Solidariedade entre os povos da floresta, do campo e da cidade PDF Imprimir E-mail
Qui, 21 de Maio de 2015 14:10

Com este lema foi realizado entre os dias 3 a 8 de maio 2015 o Encontro Anual do Programa Brasil de E-CHANGER/COMUNDO, no Sítio Poraquê, Rio Preto da Eva /AM. Foi neste ambiente de floresta amazônica que seus participantes, ou seja, cooper-atores/as, representantes das organizações parceiras e a coordenação nacional foram recebidos por um ritual Yanomami com pinturas características desse povo quando o mesmo recebe visitantes e se prepara para os eventos festivos e celebrativos em seus xapono (aldeias).

Participaram membros da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da União Nacional por Moradia Popular (UMP), da Associação e Serviço de Cooperação com o povo Yanomami (SECOYA), do Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica (CAV) e do Central dos Movimentos Populares (CMP).

Durante o encontro foram analisados e discutidos as inserções das cooper-atores/as nas organizações parceiras, os desafios de momento principalmente em relação a perspectiva de finalização do Programa Brasil em 2016. As questões levantadas pelo grupo foram debatidas na perspectiva de que, coletivamente, o Programa Brasil possa desenvolver suas atividades da melhor forma possível até o final do seu mandato. Além disso, os participantes refletiram sobre os atuais desafios de E-CHANGER após ter integrado a articulação COMUNDO, que reúne, além de E-CHANGER duas outras instituições de envio de voluntários da Suíça. A preocupação é com a mudança de filosofia ou a perda de identidade de E-CHANGER que tem assumido de modo solidário formas de atuação em consonância com os princípios e dinâmicas dos movimentos sociais no Brasil.


No decorrer do encontro, foi realizada a visita à comunidade indígena Beija Flor buscando promover uma interação entre os participantes e a realidade de movimentos sociais locais, no caso principalmente a realidade dos povos indígenas. Após uma viagem de voadeira pelo Rio Preto da Eva e uma caminhada debaixo de chuva, os participantes depararam-se com uma enorme maloca Tukano, onde os esperavam os representantes comunitários com uma fogueira onde dezenas de peixes estavam sendo moqueados sobre um giraú de madeira. A maloca é utilizada enquanto espaço coletivo para os diversos eventos e manifestações daquela comunidade.


A visita propiciou além da partilha do almoço na folha da bananeira, um intercâmbio entre os/as indígenas e o grupo organizado por E-CHANGER/COMUNDO, de modo que todos puderam se apresentar, especialmente a comunidade local que discorreu sobre a história da formação da aldeia, as lutas, desafios e conquistas, sobretudo, na saúde e educação. As relações com os/as não-indígenas também foram discutidas como sendo preconceituosas e ameaçadoras à cultura indígena e mesmo à vida dos pertencentes a esta comunidade. A visita foi complementada com um passeio pelas áreas de cultivo e explicações sobre as áreas de preservação ambiental da Comunidade Beija Flor.

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Purificador de água será implantado em aldeia indígena Yanomami, no Amazonas PDF Imprimir E-mail
Qui, 21 de Maio de 2015 12:40

Iniciativa tem o objetivo de reduzir mortes de crianças por doenças causadas pelo consumo de água poluída

Unidade demonstrativa do purificador de água montada no bosque do Inpa, em Manaus.Foto: Divulgação/Inpa

MANAUS – Uma aldeia Yanomami, localizada no município de Santa Isabel do Rio Negro (distante 630 quilômetros de Manaus), no Amazonas, ganhará um purificador de água sustentável. O equipamento, chamado Ecolágua, beneficiará cerca de 150 indígenas que enfrentam problemas graves de saúde por causa do consumo de água poluída. O aparelho deve ser implantado pelo Instituto Nacional de pesquisas da Amazônia (Inpa), no segundo semestre de 2015.

A aldeia beneficiada ainda não foi escolhida. De acordo com informações do Inpa, o critério de escolha será o local com situação mais crítica em acesso à água potável entre as 12 aldeias do povo Yanomami na região do Alto Rio Negro.“Estamos interessados em ajudar os indígenas da aldeia Yanomami que estão morrendo por causa do consumo de água poluída. Por isso, vamos instalar o mais rápido possível uma unidade experimental do purificador de água na aldeia”, diz o inventor do equipamento e pesquisador do Inpa, Roland Vetter.

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A Secoya realiza o 4º curso de capacitação de AIS PDF Imprimir E-mail
Seg, 18 de Maio de 2015 13:56

Nos dias 19 de abril a 7 de maio de 2015, a Secoya realizou o quarto curso de capacitação de Agentes Indígenas de Saúde no âmbito do programa de educação em saúde. O curso foi desempenhado pela coordenadora do programa Sylvie Petter, em parceria com a SESAI representada pela enfermeira Gessica Andressa Santos Negreiros, e a Associação “Os Rios Profundos” assessorada pela coordenadora Anne Ballester. Contou com a participação de 16 AIS oriundos de sete Xapono do Rio Marauiá.


De uma duração de três semanas, esta capacitação foi repartida em três módulos com o estudo dos sinais vitais, a temática da desnutrição infantil, cujo enfoque concentrou-se na analise da curva de crescimento das crianças, e matemáticas aplicadas à prática especifica dos AIS. Seguindo uma metodologia incluindo aportes teóricos e momentos participativos, várias situações foram estudadas, ressaltando a importância dos AIS aprimorarem um olhar clínico e desenvolverem uma comunicação adequada para otimizar seu papel dentro da equipe multidisciplinar.

Este curso representou para a Secoya a concretização de uma efetiva parceria com a SESAI, compartilhando o objetivo comum de propiciar melhor saúde e qualidade de vida para o povo Yanomami.

 
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