Apresentação Geral do Programa de Desenvolvimento Sustentável PDF  | Imprimir |  E-mail

A Secoya sempre manifestou grande interesse na promoção de incentivos que visassem melhorias na organização produtiva dos Yanomami. Nesse intuito, criamos parcerias com colaboradores, a fim de captarmos recursos para programas de alternativas econômicas sustentáveis.

Atualmente possuímos um Termo de Cooperação celebrado com o PDPI – Projeto Demonstrativo dos Povos Indígenas, programa vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Contamos ainda com um projeto através da Carteira de Segurança Alimentar do Programa Fome Zero, pertencente ao Ministério do Desenvolvimento Sustentável, ambos na área temática de segurança alimentar.

Nossa atuação junto aos Yanomami sempre foi precedida de longas conversações, respeitando as peculiaridades culturais e as expectativas das comunidades sempre norteado pela clareza quanto ao contexto sócio-político e socioambiental em que os Yanomami estão inseridos, mais do que beneficiários desses projetos, eles são seus co-autores, protagonistas da sua própria história.

Atuamos de maneira a oferecer oportunidades na formação de quadros locais, a exemplo das comissões indígenas, proporcionado condições de assumirem gradativamente a condução dos projetos.

Nosso objetivo central consiste em possibilitar as condições adequadas para que as comunidades assumam o controle efetivo de toda e qualquer ação em seu território:

  • Esclarecendo-lhes sobre o papel e a presença do Estado na proteção e garantia de seus Direitos Constitucionais;

  • Implementando alternativas econômicas de maneira sustentável compatíveis aos seus interesses, investindo no controle e uso exclusivo dos recursos naturais de acordo com os critérios ambientais e socioeconômicos;

  • Apoio às manifestações e práticas culturais, valorizando seus saberes tradicionais, bem como favorecer a reafirmação étnica e o resgate de conhecimentos milenares em desuso ou parcialmente esquecidos;

  • Ampliar a compreensão dos Yanomami acerca da realidade socioecológica e sociopolítica brasileira;

  • Promover encontros estabelecidos por diálogos e não monólogos com as instâncias governamentais, através de encontros, cursos, visitas e outros.

  • Discutir e oferecer alternativas na produção de alimentos nas próprias aldeias, que atualmente vêm sofrendo interferências e mudanças nos seus hábitos alimentares que desestabilizam o equilíbrio natural do processo produtivo tradicional.

 

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