Assembleia Indigena de Roraima PDF Imprimir E-mail
Seg, 19 de Março de 2012 20:58

O CIR - Conselho Indígena de Roraima realiza a 41ª edição da sua assembleia geral, evento que acontece até hoje dia 15, no Centro Regional Lago do Caracaranã, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol e conta com a participação de centenas de lideranças indígenas da região.
A COIAB está sendo representada no evento pela vice-coordenadora, Sonia Guajajara

Com o tema “Fortalecendo a Luta e a Autonomia dos Povos Indígenas de Roraima”, a 41ª Assembleia do Cir se mostra como sendo um momento importante para a reflexão do movimento indígena em Roraima, suas vitórias e conquistas que serve como planejamento para definir novas estratégias de luta para a garantia e conquista de direitos.

De acordo com Mário Nicácio Wapichana, coordenador geral do CIR, os temas específicos discutidos na Assembleia são a análise de conjuntura do movimento indígena em Roraima, o diálogo entre as lideranças e comunidades, Terra, Educação, saúde, meio ambiente e gestão territorial, etnodesenvolvimento e plano de trabalho do CIR e das próprias comunidades com definição de bandeiras de lutas.

Para a liderança a expectativa é obter um resultado por meio debate com eixos voltados no planejamento, organização, execução e avaliação das atividades do CIR e do movimento indígena mediante a todo interesse dos povos e comunidades indígenas. “Vamos denunciar também os descasos que acontecem com relação aos povos indígenas. É um momento de luta”, reflete a liderança.

Sonia Guajajara, vice-coordenadora da COIAB acredita que o movimento indígena na região tem se fortalecido muito, a própria COIAB se fortalece com uma base tão sólida como a do CIR, o que nos traz as vitórias, como a demarcação de Raposa Serra do Sol que foi um reflexo dessa luta e engajamento, entretanto, segundo ela, a luta não se dá somente pela demarcação de territórios, é preciso que haja políticas publicas voltadas para os povos indígenas. “Se faz necessário um maior comprometimento do Governo Federal junto aos povos indígenas da Amazônia. Nós temos provado nesses 512 anos que somos capazes de resistir ao modelo de desenvolvimento proposto pela sociedade nacional. Somos capazes de desenvolver projetos autossustentáveis, que respeitem nossas culturas e tradições”.

 

FONTE: ASCOM COIAB
FOTOS: CIR (Coordenadores do CIR)

 

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